quinta-feira, 24 de setembro de 2009

CURIOSIDADES DA ASTRÔNOMIA

Estudos revelam existência de água em Marte e na Lua

Washington, 23 set (EFE).- A Lua e Marte, corpos do sistema solar que se acreditava eram absolutamente áridos, na realidade contêm água, segundo revelam estudos baseados em observações de instrumentos da Nasa divulgados hoje pela revista Science.No caso de Marte, os instrumentos e câmaras da sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO) indicam que em crateras de meteoritos entre o polo norte e o equador marciano poderia haver sob sua superfície água que é em 99% pura, assinalou um dos estudos."Sabíamos que havia água sob a superfície nas latitudes altas de Marte, mas esta se estende muito mais próxima do equador que o que se achava", indicou Shane Byrne, cientista da Universidade do Arizona.Byrne, encarregado da câmara de alta resolução instalada na sonda MRO, indicou que "o outro descobrimento surpreendente é a pureza do gelo exposto nas crateras causados pelo impacto dos meteoritos".O cientista explicou que devido a que a água se acumula sob a superfície se pensou que esta seria uma mistura de pó e líquido."Mas pudemos determinar, dado o tempo que demorou o gelo em desaparecer, que a mistura é de 1% de pó e 99% de gelo", indicou.Há 40 anos, quando os astronautas das missões Apolo da Nasa trouxeram pedras lunares as puseram em caixas que tinham filtragens.Isto levou aos cientistas acreditarem que o ar da Terra tinha contaminado os contêineres e a descartar a ideia que pudesse haver água no satélite natural.No entanto, Larry Taylor, da Universidade do Tennessee, assinalou no estudo que as últimas provas e experimentos científicos indicaram que essa suposição era errônea."Nos enganamos. Como havia filtragens nos contêineres supusemos que a água provinha do ar terrestre", assinalou.Taylor e sua equipe de cientistas usaram um instrumento da Nasa montado no satélite indiano Chandrayyan-1 para analisar a luz que reflete na superfície lunar a fim de determinar seus materiais.Esse instrumento detectou longitudes de onda que indicariam um enlace químico entre dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio para formar a molécula de água (H20).Segundo o estudo, na Lua existiriam dois tipos de água: exogênica, proveniente de objetos externos como meteoritos ou cometas que fizeram impacto na superfície, ou endogênica, ou seja, proveniente de seu interior.Taylor e sua equipe assinalam que é muito possível que a água que se detectou na lua tenha uma origem endogênica."Os isótopos de oxigênio que existem na Lua são iguais aos da Terra, por isso seria difícil, se não impossível, estabelecer a diferença entre a água da Lua e a água da Terra", manifestou Taylor no estudo.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

O BRILHO DOS DIAMANTES

Os primeiros relatos da fascinação do homem pelos diamantes foram encontrados em textos na Índia de cerca de 800 a.C. Eles descreviam a beleza e a pureza desses cristais, e a sua durabilidade ganhou significação mística e poderes supostamente mágicos.A estrutura do diamante é constituída de átomos de carbono puro dispostos nos quatro vértices de um tetraedro e um único no seu centro. Devido a essa disposição geométrica, o diamante é bastante compacto, possui alta densidade (3,5g/cm3) e é a substância natural mais dura que se conhece. Além disso, é condutor térmico, bom isolante elétrico e dificilmente reage com outras substâncias.A característica que distingue o diamante dos demais cristais é sem dúvida o seu inigualável brilho e a capacidade de decompor a luz branca nas cores do arco-íris: vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e violeta.
O diamante é uma forma alotrópica do carbono, de fórmula química C.
Cristaliza no sistema cúbico, geralmente em cristais com forma octaédrica (8 faces) ou hexaquisoctaédrica (48 faces), frequentemente com superfícies curvas, arredondadas, incolores ou coradas. Os diamantes de cor escura são pouco conhecidos e o seu valor como gema é menor devido ao seu aspecto pouco atrativo. Diferente do que se pensou durante anos, os diamantes não são eternos pois o carbono definha com o tempo, mas os diamantes duram mais que qualquer ser humano.
Sendo carbono puro, o diamante arde quando exposto a uma chama, transformando-se em dióxido de carbono. É solúvel em diversos ácidos e infusível, excepto a altas pressões.
O diamante é o mais resistente material de ocorrência natural que se conhece, com uma dureza de 10 (valor máximo da escala de Mohs). Isto significa que não pode ser riscado por nenhum outro mineral ou substância que possua uma dureza inferior a 10. No entanto, é muito frágil, esse fato deve-se à clivagem octaédrica perfeita segundo {111}. Estas duas características fizeram com que o diamante não fosse talhado durante muitos anos. As maiores jazidas do mundo são de África do Sul.Outras jazidas importantes situam-se na Rússia (segundo maior produtor) e na Austrália (terceiro maior produtor), entre outras de menor importância.
O brilho é adamantino, derivado do elevadíssimo índice de refracção (2,42). Recorde-se que todos os minerais com índice de refração maior ou igual a 1,9 possuem este brilho. No entanto, os cristais não cortados podem apresentar um brilho gorduroso. Pode apresentar fluorescência sob luz ultravioleta, originando colorações azul, rosa, amarela ou verde.

Será que Arquimedes conseguiria levantar a Terra?

Me dê um ponto de apoio e eu erguerei a Terra!, exclamou Arquímedes, o brilhante matemático e inventor da antigüidade, descobridor das leis da alavanca. "Em certa ocasião Arquímedes escreveu a Hierón, tirano de Siracusa, de quem era parente e amigo, que com uma pequena força poderia mover qualquer peso. Levado pelos seus argumentos, afirmou que existisse outra Terra, ele poderia move-la do seu lugar ". Arquímedes sabia que não existia nenhum peso que não poderia ser levantado por uma força pequena, desde que se use para isso uma alavanca. Basta aplicar a força pequena a um braço de alavanca muito comprido, enquanto o peso maior se dá no braço menor. Por isso afirmou que com um braço de alavanca extraordinariamente longo a força de suas mãos seria suficiente para elevar uma massa cujo peso fosse equivalente ao do nosso planeta. Mas se este grande matemático da antigüidade soubesse o quão grandiosa é a massa da Terra, o mais provável é que ele teria evitado de fazer a sua exclamação.Supondo que Arquimedes conseguisse um ponto de apoio, podemos também supor que ele conseguisse construir uma alavanca de comprimento suficiente. Quanto tempo ele levaria para erguer uma massa semelhante a da Terra de um único centímetro? Pelo menos... trinta trilhões anos! Um cálculo simples mostra que enquanto o braço menor subisse 1 cm, o final do braço maior descreveria no espaço interplanetário um arco enorme de 1 000 000 000 000 000 000 km. Este percurso cujo comprimento é quase inconcebível, é o que a mão de Arquímedes teria que percorrer para erguer a Terra de um único centímetro. Se Arquimedes tivesse empurrado a alavanca ao longo de toda a sua vida, não teria sido capaz de elevar a Terra nem mesmo o equivalente a espessura de um fio de seu cabelo.

Por que as folhas mudam de cor no Outono?

As folhas apresentam a vulgar cor verde devido à clorofila, um pigmento encontrado nas células das plantas. A clorofila absorve a luz solar e usa a energia desta para fabricar alimento para a planta. Mas no Outono as folhas das árvores perdem o seu verde-vivo. As folhas do choupo tornam-se douradas, o açúcar do bordo cora de vermelho. Essas mudanças de cor significa que estão ocorrendo transformações químicas nas folhas: algo está a acontecer à clorofila. À medida que o Verão vai cedendo o lugar ao Outono, cada árvore começa a preparar-se para o Inverno. Os nutrientes vão saindo lentamente das folhas para os ramos da árvore, tronco e raízes, onde são armazenados e protegidos de forma segura do severo frio que se seguirá. Quando chega a Primavera, a árvore serve-se desses nutrientes para formar novas folhas.À medida que os nutrientes se afastam, as folhas param de fabricar clorofila. A clorofila ainda existente nas folhas vai-se desintegrando gradualmente, o que permite a outros pigmentos fazerem-se notar. Em algumas árvores emergem pigmentos amarelados e alaranjados. Assim, as folhas do vidoeiro e da nogueira americana tornam-se de um amarelo-amanteigado à medida que a clorofila se desvanece. As folhas de outras árvores adquirem umas lindíssimas sombras avermelhadas.

Por que a chuva cai em gotas e não em jorro?

O vapor de água é uma parte do ar que rodeia a Terra, invisível mas sempre presente. Quando as nuvens se formam, é como se parte da água tivesse saído do seu esconderijo. Na realidade, o que acontece é que o vapor de água disperso se reúne em gotículas ou cristais de gelo que, caindo em grupo, formam uma nuvem bem visível.O vapor reúne-se em gotículas quando existem partículas no ar em torno das quais podem aglomerar-se. Por cima do oceano, por exemplo, o vapor de água pode embeber partículas de sal, formando gotas. Ou, quando a temperatura desce abaixo de 0º C, a água pode congelar em torno de partículas de poeira sopradas pelos ventos. Os cristais podem ainda se formar a partir de outras impurezas do ar, como o fumo.A chuva não é algo que está "dentro" das nuvens. A chuva é uma nuvem que se desfaz, perdendo partes de si mesma. Isto sucede quando os materiais que compõem a nuvem, gotículas de água ou cristais de gelo, se tornam demasiado pesados e caem em direção à Terra.Os meteorologistas afirmam que existem diversos modos de as gotas crescerem e se transformarem em chuva. O modo como as gotas da chuva se formam depende do tipo de nuvens, quentes ou frias, das quais caem. Nas nuvens quentes: à medida que uma gotícula cai através da nuvem, choca com outras gotículas, fundindo-se com elas e formando uma gotícula um pouco maior. Este processo continua à medida que a gota vai caindo; depressa se forma uma gota de tamanho razoável.Nas nuvens frias as gotas iniciam-se como cristais de gelo. As nuvens frias formam-se a uma altitude elevada e prolongam-se até zonas onde a temperatura está sempre abaixo de 0º C, o ponto de congelação da água. À medida que caem, o ar torna-se mais quente e os cristais derretem, transformando-se em gotas de chuva.

Experimento da dupla fenda de Young

O primeiro e o quinto experimentos entre os 10 mais da revista Physics World representam diferentes circunstâncias de um mesmo tipo de experimento, isto é, do experimento da dupla fenda de Young.
Sir Isaac Newton (1642-1727) defendia a hipótese de que a luz era constituída de corpúsculos. Os principais fenômenos óticos (reflexão e refração) podiam ser explicados com o uso da teoria corpuscular. Este modelo era combatido por Christiaan Huygens (1629-1695), que defendia a teoria ondulatória. No entanto, a autoridade científica de Newton fez prevalecer sua teoria por mais de um século. Por volta de 1801, uma bela experiência realizada por Thomas Young (1773-1829) resolveu a questão favoravelmente a Huygens. A experiência de Young provou que a luz era uma onda, porque os fenômenos da difração e da interferência, por ele descobertos, eram características exclusivamente ondulatórias. Veremos mais adiante, que a dualidade partícula-onda, proposta por de Broglie, sugeriu a possibilidade de ocorrência desses fenômenos para o caso de partículas.
A minha forma preferida de visualizar o comportamento ondulatório é através de ondas geradas numa cuba de ondas, um dispositivo bastante usado nos laboratórios universitários e em alguns colégios. Ondas circulares são geradas quando a ponta de um bastão toca na água em iguais intervalos de tempo, conforme ilustra a figura ao lado. O detetor pode ser uma rolha de cortiça. A intensidade da onda, ou a energia transferida pela onda, é proporcional à altura alcançada pela rolha. A figura mostra um arranjo com duas fendas. Vejamos o que acontece se a fenda inferior for fechada.
A distribuição de energia que chega no anteparo é dada pela curva vermelha. O formato desta curva varia conforme a largura da fenda, e o comprimento de onda (separação entre os círculos da figura). Se a largura diminuir, a onda "se espalha" ao passar pela fenda. É como se uma nova onda circular fosse "criada" na fenda.
Fechando a fenda superior e abrindo a inferior, a distribuição de energia mantém seu formato, mas desloca-se para a posição em frente à fenda inferior. Vejamos o que acontece quando as duas fendas permanecem abertas.

As curvas tracejadas (verde e vermelha) representam os resultados anteriores, enquanto a curva contínua (azul) representa o que se observa. Esta curva não apresenta uma relação simples com as anteriores. Por exemplo, não é simplesmente a soma nem a subtração das curvas anteriores. Diferentemente das curvas anteriores, esta curva obtida com as duas fendas abertas apresenta vários pontos onde a intensidade é nula. Entre estes pontos, a intensidade apresenta valores diferentes. Este foi o surpreendente resultado obtido por Young, quando ele fez este tipo de experiência usando a luz. O fenômeno responsável pelo resultado é denominado interferência, e a curva é usualmente denominada padrão de interferência.
Vejamos o que aconteceria com uma experiência similar realizada com partículas.
Podemos usar balas atiradas contra fendas feitas num anteparo impenetrável. Isto é, as balas só ultrapassam o anteparo através das fendas. O detetor pode ser uma lata com areia. O experimento é realizado assim: o detetor é colocado em determinada posição enquanto a espingarda fica disparando. Ao final de determinado intervalo de tempo, conta-se o número de balas coletadas pelo detetor. A distribuição de balas atingindo diferentes posições é obtida pela repetição desse procedimento, com o detetor sendo colocado nas diversas posições.
Com a fenda inferior bloqueada, a distribuição de balas atingindo o anteparo tem o formato da figura ao lado, centralizada no ponto em frente à fenda superior.

Com a fenda superior bloqueada, a distribuição tem o mesmo formato da anterior, mas passa a ser centralizada no ponto em frente à fenda inferior.


Com ambas as fendas abertas, a distribuição é a soma das anteriores.
Veja que este resultado é completamente diferente daqueles obtidos com ondas de água ou com luz. Isto é, as partículas não apresentam os fenômenos de difração e interferência. Portanto, como se trata de fenômeno exclusivamente ondulatório, Young concluiu que a luz é uma onda (conforme o modelo de Huygens) e não um conjunto de corpúsculos, conforme o modelo de Newton.

Em 1905, para explicar o efeito fotoelétrico Einstein usou uma idéia similar a de Newton, segundo a qual, ao invés de pensarmos na luz como uma onda, deveríamos imaginá-la constituída de corpúsculos, denominados fótons. Com o sucesso da explicação do efeito fotoelétrico, ficou provado que a luz tem um caráter dualístico. Dependendo das circunstâncias, poderia ser vista como onda (apresentando, p.ex. o fenômeno da interferência e da difração), ou como partícula (apresentando o efeito fotoelétrico).
Completando o ciclo da dualidade partícula-onda, Louis de Broglie sugeriu o contrário, isto é, que uma partícula poderia apresentar comportamento ondulatório. De modo análogo ao caso da luz, o caráter ondulatório de uma partícula deveria ser comprovada através de uma experiência de difração ou interferência. O trabalho de de Broglie foi publicado em 1923, e já em 1927, Davisson e Germer realizaram uma experiência na qual se observava a difração de um feixe de elétrons através de um cristal de níquel. Embora esta tenha sido a primeira experiência comprovando o caráter ondulatório de uma partícula, ela não é uma experiência do tipo dupla fenda como a que Young realizou com a luz. Este tipo de experiência só foi realizada com elétrons em 1961, por Claus Jönsson.












BIOGRAFIA - MAX PLANCK

Max Karl Ernst Ludwig Planck (Kiel, 23 de Abril de 1858Göttingen, 4 de Outubro de 1947) foi um físico alemão, considerado o pai da mecânica quântica.
Depois de estudar em Munique, Planck obteve seu doutorado em 1879 na capital Berlim, no qual acompanhou cursos de física ministrados por Hermann von Helmholtz e Gustav Kirchhoff além dos cursos de matemática de Karl Weierstrass. Nessa época, teve sua atenção vivamente despertada pelo estudo da termodinâmica. Voltou para Munique em 1880 a fim de lecionar na universidade local e prosseguir suas pesquisas nesse campo, não conseguindo grande sucesso. Apesar disso, laureou-se com uma tese sobre o segundo princípio da termodinâmica , seguindo para sua cidade natal Kiel em 1885. Ali casou-se com Marie Merck em 1886. Em 1889, Planck seguiu para a Universidade de Berlim e após dois anos foi nomeado professor de Física Teórica, substituindo Gustav Kirchhoff.
Em fins do século XVIII, uma das dificuldades da física consistia na interpretação das leis que governam a emissão de radiação por parte dos corpos negros. Tais corpos são dotados de alto coeficiente de absorção de radiações; por isso, parecem negros para a vista humana.
Em 1899, descobriu uma nova constante fundamental, chamada posteriormente em sua homenagem Constante de Planck, e que é usada, por exemplo, para calcular a energia do fóton. Um ano depois, descobriu a lei da radiação térmica, chamada Lei de Planck da Radiação. Essa foi a base da teoria quântica, que surgiu dez anos depois com a colaboração de Albert Einstein e Niels Bohr. De 1905 a 1909, Planck atuou como diretor-chefe da Deutsche Physikalische Gesellschaft (Sociedade Alemã de Física). Sua mulher morreu em 1909, e, um ano depois, Planck casou-se novamente com Marga von Hoesslin.
Em 1913, foi nomeado reitor da Universidade de Berlim.
Como consequência do nascimento da Física Quântica, foi premiado em 1918 com o Nobel de Física. De 1930 a 1937, Planck foi o presidente da Kaiser-Wilhelm-Gesellschaft zur Förderung der Wissenschaften (KWG, Sociedade para o Avanço da Ciência do Imperador Guilherme).
Durante a Segunda Guerra Mundial, Planck tentou convencer Hitler a dar liberdade aos cientistas judeus. O filho de Planck, Erwin, foi executado no dia 20 de julho de 1944, acusado de traição relacionada a um atentado para matar Hitler.
Planck morreu em 4 de outubro de 1947 em Göttingen. A seguir o instituto KWG foi renomeado como Max-Planck-Gesellschaft zur Förderung der Wissenschaften (MPG, Sociedade Max Planck para o Progresso da Ciência).
Participou da 1ª e da 5ª Conferência de Solvay.

BIOGRAFIA - CHRISTIAN HUYGENS

Christiaan Huygens (Haia, Países Baixos, 14 de Abril de 1629 - Haia, 8 de Julho de 1695) foi um matemático, astrônomo e físico neerlandês. Descobriu os anéis de Saturno. Em homenagem ao seu trabalho, a sonda Cassini-Huygens foi batizada com o seu nome.
Galileu foi o primeiro a observar os anéis de Saturno, porém seu instrumento (telescópio) não lhe permitiu identificar com clareza os anéis. Galileu acreditava, pelas imagens obtidas, que Saturno era um sistema planetário triplo. Huygens, com um telescópio mais poderoso, pôde identificar os anéis e descobrir Titã, a maior lua de Saturno e a segunda maior do sistema solar, em 1665.
Huygens também se dedicou ao estudo da luz e cores. Desenvolveu uma teoria baseada na concepção de que a luz seria um pulso não periódico propagado pelo éter. Através dela, explicou satisfatoriamente fenômenos como a propagação retilínea da luz, a refração e a reflexão. Também procurou explicar o então recém descoberto fenômeno da dupla refração. Seus estudos podem ser consultados em seu mais conhecido trabalho sobre o assunto, o "Tratado sobre a luz".
Discordava de vários aspectos da teoria sobre luz e cores de Isaac Newton (1643-1727), que era baseada implicitamente numa concepção corpuscular para a luz. Discutiu com ele durante muitos anos, mas, ao contrário do que geralmente se acredita, suas teorias nunca tiveram uma disputa em grandes proporções.

sábado, 12 de setembro de 2009

Física Médica

O que é FÍSICA MÉDICA?


Física médica (ou Física em medicina) é o uso dos conhecimentos da física para a medicina. Geralmente, sua aplicação é utilizada para imagens médicas e radioterapia, embora um físico médico pode trabalhar também em outras áreas da saúde.
Esse ramo da física multidisciplinar - pois trabalha com conceitos e técnicas básicas e específicas de física, biologia e medicina - possui um grande campo de atuação. Aplica os fundamentos físicos de múltiplas técnicas terapêuticas, proporcionando bases e compreensão para as modernas tecnologias médicas e estabelecendo critérios de utilização dos agentes físicos na área de saúde.
A física médica também participa, em conjunto com outras profissões, na elaboração das bases necessárias de medida das variáveis biomédicas, desde calibração de equipamentos e medições de controle de proteção radiológica até controle de qualidade nos equipamentos físicos empregados na área da saúde.


História

A física médica foi criada quando avanços da física puderam ser incorporados à área médica. Leonardo da Vinci, no século XVI, pode ser considerado como o primeiro físico médico pelos seus estudos de biomecânica como a locomoção humana e o movimento do coração e do sangue no sistema cardiovascular.
Os conhecimentos físicos de óptica possibilitaram a invenção do microscópio, que por sua vez ajudou os médicos a compreenderem melhor as estruturas biológicas assim como a descobrir a existência dos microorganismos no século XVII.
No século XVIII, o cientista e médico italiano Luigi Galvani descobriu que músculos e células nervosas eram capazes de produzir eletricidade. A partir dessa relação entre eletricidade e corpo humano, assim como o avanço da ciência do eletromagnetismo no século XIX, novas contribuições ao tratamento e ao diagnóstico médico puderam ser feitas por cientistas como D’Arsonval. O desenvolvimento da eletrocardiografia e da eletroencelografia só foi possível com tecnologias como voltímetros gravadores de sensibilidade e o galvanômetro criado por Einthoven. Esses conhecimentos deram origem à novas áreas como a bioeletricidade e o bioeletromagnetismo.
Um exemplo notável de cientista cujos trabalhos em física e em medicina se confundiam é Hermann von Helmholtz. Seu primeiro trabalho científico foi feito sobre a conservação de energia, inspirado em seus estudos sobre o metabolismo do músculo. Também revolucionou o campo da oftalmologia quando inventouo oftalmoscópio e realizou estudos sobre acústica e audição.

Um dos último objetos de estudo de Helmholtz foi o eletromagnetismo, sendo o primeiro a demonstrar a radiação eletromagnética, onde a posterior descoberta do raio-X pelo alemão Wilhelm Conrad Röntgen em 1895 está inserida. O achado rendeu-lhe o primeiro Prêmio Nobel de Física e abriu caminho para estudos que renderiam o terceiro prêmio, dado a Antoine Henri Becquerel, Pierre e Marie Curie pelas observações e interpretações de resultados sobre as emissões de partículas provenientes de corpos radioativos (radioatividade). Já em 1908, por formular hipóteses sobre substâncias radioativas, Ernest Rutherford foi laureado com o Nobel de Química.
Além desses, muitos outros dos primeiros cientistas receberam o Nobel pelos seus trabalhos com a radioatividade. Apesar de sua utilização na medicina ser datada desde sua própria descoberta, os perigos de uma utilização não controlada foram também evidenciados e alguns desses cientistas morreram em decorrência disso.
A atividade de raios-X e radioatividade no diagnóstico e na terapêutica foi responsável pela introdução do físico no hospital. O físico e matemático suíço Theophil Friedrich Christen doutorou-se em medicina em 1905. Por razões de treinamento médico, visitou importantes hospitais em Londres e nos EUA. Depois de retornar da América, abriu em Berna uma clínica médica onde se ocupou principalmente da ainda recente Radiologia e se preparou para o exame de habilitação em fisioterapia. Em 1908, diante da Faculdade de Medicina de Berna, na área de física médica, defendeu uma tese não convencional para a época: "A Clareza das Chapas Médicas como Problema de Absorção".Um hospital em Boston, nos EUA, o físico William Duane iniciou um trabalho com fontes de radônio para o tratamento de câncer em 1913. No mesmo ano outro físico chamado Sydney Russ também começou a trabalhar no Middlesex Hospital em Londres. O mesmo trabalho de Duane foi feito por Gioacchino Failla em Nova York no ano de 1915.
Como disciplina, estava criada a física médica. Na década de 50 médicos e profissionais de física médica já atuavam em conjunto. Nas décadas de 60 e 70 foram criadas legislações que estabeleceram a presença deste profissional em algumas áreas médicas, como por exemplo em radioterapia e medicina nuclear. No Brasil, esta área foi melhor estruturada com a criação em 1969 da Associação Brasileira de Física Médica (ABFM).
Atualmente a física médica é desenvolvida principalmente nas áreas de radiologia diagnóstica e intervencionista, medicina nuclear, radioterapia, radiocirurgia, proteção radiológica, metrologia das radiações, biomagnetismo, radiobiologia, processamento de sinais e imagens biomédicas, clínica e epidemiológica.
Apesar do surgimento da física médica estar associado ao uso da radiação ionizante, essa disciplina não se restringe a esse tipo de radiação. Assim, a crescente contribuição da física médica é uma conseqüência natural da evolução da ciência moderna e da tecnologia.
O profissional

Com a rápida evolução da medicina, o físico é cada vez mais atuante em áreas que envolvam Radiação, Laser e Campos Eletro-magnéticos. Em áreas como Medicina Nuclear e Radiodiagnóstico, o físico atua como pesquisador e no controle de qualidade dos diversos equipamentos. Na Radioterapia, além da pesquisa e controle de qualidade, o físico médico é o responsável pela dosimetria clínica (cálculos que envolvam o paciente) e pela radioproteção dos funcionários e do público.
Os físicos médicos trabalham também em muitas outras áreas da saúde. Um departamento de física médica pode ser baseado ou em um hospital ou em uma universidade e seus trabalhos prováveis incluem a pesquisa, o desenvolvimento técnico e as consultas clínicas.
Hoje a CNEN e a Vigilância Sanitária exigem a figura de um físico médico especialista para estes estabelecimentos médicos.


Namoro x vestibular

A rotina conturbada e corrida do vestibulando não é fácil. Porém, é bastante natural que ele nem se dê conta do quanto sua vida se transforma nessa fase. Por ter tantos exercícios, simulados e conteúdos para estudar, ele perde a noção do tempo; fica debruçado nos livros e, consequentemente, acaba esquecendo de alguns compromissos importantes da vida pessoal. Entre eles, aquele cineminha com o (a) namorado (a) no fim de semana. Bom, quando isso acontece uma vez, certamente a pessoa amada entende. Mas, se essas ausências se tornam constantes, as brigas passam a ser constantes. Será que é possível conciliar o namoro e os estudos?
Conversar
Para quem está namorando e irá prestar vestibular esse ano, é fundamental abrir o jogo: mostre sua dificuldade em conciliar tudo, jamais questionando a importância da pessoa que está ao seu lado, e, muito menos, comparando-a com a meta de ingressar na faculdade. Afinal, é natural pintar nessa fase o ciúme e a insegurança: você vai conhecer pessoas diferentes, sabe como é? Na tentativa de se dedicar ao que lhe é importante, uma dica é elaborar um cronograma de estudos, deixando tempo reservado, sobretudo nos finais de semana, para encontrar o (a) namorado (a). Parece exagero, mas não é! Assim, o estudante consegue relaxar por alguns momentos e, ao mesmo tempo, consegue lembrar que há vida além de tantos livros e apostilas! Ao adotar um cronograma, o vestibulando evita aquela sensação de que ele não deveria estar namorando e sim estudando, já que há um tempo determinado em sua rotina para fazer as duas coisas.
Cuidados
Deixar de frequentar as aulas do colégio ou do cursinho pré-vestibular para encontrar o (a) namorado é um erro bastante comum para os (as) vestibulandos (as) comprometidos (as). Cuidado para não cair nessa! Para compensar essa ausência diária no relacionamento, o estudante pode recorrer ao telefone, ao e-mail ou às demonstrações criativas de carinho, como bilhetinhos, flores e tudo o que sua imaginação permitir. Isso faz com que você se mostre presente e a pessoa amada se sinta importante. Mas, se o vestibulando marcou algum encontro, é recomendável que ele não desmarque. Dessa forma, ele evita certos conflitos e desgastes emocionais que podem prejudicar a rotina de estudos. Afinal, ao fazer um simulado pensando no (na) namorado (a), com certeza seu rendimento será prejudicado. Ter um relacionamento sem cobranças e contar com uma pessoa para apoiar nessa jornada de vestibular pode ser ótimo para qualquer estudante... Basta, porém, saber conciliar.

Como estudar? Planejamento de estudos, um hábito saudável

O ano de preparação para o vestibular é difícil. Programas diversos, essenciais para uma vida mentalmente saudável, são trocados por livros. A televisão, grande companheira das horas mais diversas, fica agora num eterno stand-by. Sábados e domingos inteiros são trocados por horas e mais horas de estudos, solitários, chatos, pouco sociais… por mais que o jovem candidato a uma vaga em uma faculdade ou universidade de qualidade insista em passar um ano como qualquer outro, fatalmente em algum momento pré-vestibular ele mudará sua vida.
Assumindo essa nova responsabilidade (ou conformando-se com isso), o vestibulando se depara então com uma nova dificuldade: estudar. Hábito que, especialmente para os candidatos de escolas públicas, nunca fora adquirido em etapa alguma de sua vida, salvo raras exceções. O candidato perceberá: estudar não é uma tarefa de simples execução, não é somente abrir algum livro ou apostila, de forma aleatória, e simplesmente ler, descompromissadamente, distraidamente… um planejamento é necessário, uma programação de estudos é essencial, pois, sem isso, o candidato inevitavelmente não terá o aproveitamento desejado em seus momentos solitários, chatos e pouco sociais.
Pensando nisso, elaborei algumas dicas para que o candidato saiba se planejar na hora de estudar, e fazer com que estes momentos, muito embora maçantes e enfadonhos, sejam de fato proveitosos, para que a difícil missão de ser aprovado no vestibular seja, finalmente atingida. Seguem algumas dicas, que, espero, lhe ajudem em seus estudos:

1 – antes de começar seus estudos:
  • Estabeleça horários específicos para todas as suas atividades durante a semana. Aponte, em uma planilha simples, os horários que você destinará, ao longo dos dias da semana, para suas diferentes atividades: estudos, trabalho, cursos, diversão. (sim, reserve também algum tempo na semana para se distrair e se divertir, mas certifique-se de que este tempo não lhe tomará um tempo precioso de estudos)
  • Dentro de seus horários de estudo, é importante que você dê prioridades diferentes para cada disciplina obrigatória, de acordo com aquelas que são mais ou menos cobradas nos vestibulares da carreira que você deseja prestar, e também de acordo com aquelas disciplinas que você tem mais ou menos dificuldade. Por exemplo, se você tem mais facilidade com física, separe menos tempo da semana para estudar esta disciplina.
  • Definidas as suas prioridades de estudo: elabore outra planilha apontando os horários em que você estudará cada disciplina, de acordo com suas necessidades, e procure seguir a risca estes horários, para que se crie uma rotina semanal de estudos.
  • Estipule metas realistas, de acordo com seu auto conhecimento e também com sua opção de curso (se você escolheu como carreira as artes cênicas, não é necessário que você estude o tempo todo como se fosse prestar medicina, por exemplo…), a serem cumpridas sobre a quantidade de conteúdo assimilado que você pretende adquirir semanalmente. Um bom instrumento para isso é a separação de capítulos de seu material didático: conte quantos capítulos de cada disciplina você pretende ter estudado até o final de semana.
  • Prepare seu ambiente de estudos, e sempre use-o para esta finalidade. Evite que neste seu espaço tenha televisão, música, telefone celular, revistas, computador, pôsteres, qualquer utensílio que, eventualmente, possa dispersar sua atenção durante este seu sagrado tempo.
  • Este local deve ser o mais silencioso possível, e seu assento deve ser confortável. É importante que somente sua planilha de atividades esteja a vista.
  • Para otimizar seus estudos e aprimorar seus conhecimentos, é fundamental que você converse com seus professores. Eles certamente terão outras dicas importantes para você, sobre sua escolha de carreira, sobre as melhores formas e conteúdos a serem estudados de sua disciplina, e também sobre seu aproveitamento em provas e avaliações.

2 – durante os seus estudos:

  • Procure estar sempre desperto e sem cansaço físico para começar a estudar, para que seus estudos sejam realizados de forma mais eficaz.
  • Faça pequenos e periódicos intervalos durante seus estudos. Você sabia que algumas pesquisas científicas comprovam que o ser humano, em condições normais, tem um tempo de concentração máxima de aproximadamente 50 minutos, e após este intervalo de tempo, a chance de perda de atenção no objeto focado é cada vez maior? (e é por isso que suas aulas no colégio ou no cursinho duram exatamente este tempo…)
  • Para o caso de você precisar estudar por materiais didáticos baixados da internet, se possível sempre imprima estes textos e apostilas, pois ler em uma tela de computador causa maior cansaço. Além disso, o papel impresso te dá maior liberdade de leitura, anotações e reflexões.
  • Sempre revise a matéria estudada naquele período de estudos, ou naquela aula de seu professor, para auxiliar na fixação do conteúdo. A revisão é muito importante, pois fará com que você tenha sozinho uma maior fixação do conteúdo visto nas apostilas ou com seu professor.
  • Nunca termine de estudar se eventualmente não entendeu aquele conteúdo importante de história, ou não soube resolver aquele complicado exercício de química. Procure sempre encerrar seus estudos sem quaisquer dúvidas ou deixando atividades diversas pela metade.
  • Questione-se sobre o cumprimento ou não de sua meta semanal de estudos. Caso esta não tenha sido atingida, cabe a você mesmo questionar se sua meta estipulada era de fato possível de ser cumprida (em caso negativo, é hora de rever seus objetivos de estudo) ou se esta não foi atingida por algum motivo diverso, que certamente você poderá evitar futuramente.

Com esses conselhos, espero que você tenha um bom desempenho pessoal em seus momentos de estudo (maçantes, enfadonhos, solitários…), e seja compensado com um melhor resultado após os vestibulares.

DICAS PARA ESTUDOS DE FISICA

COMO RESOLVER PROBLEMAS DE FÍSICA

O seu professor passa problemas numéricos para que você possa aumentar a sua capacidade em resolvê-los ou possa compreender alguma lei cientifica.
Por exemplo, uma das primeiras equações que aprendemos é:

CONSTANTE DE ATRITO = FORÇA DE ATRITO/ PESO

Resolvendo esta equação, você aprende a relação entre a força necessária para mover um objeto e o peso deste.
Sugerimos seis etapas para resolver os problemas

1. Leia o seu problema cuidadosamente; compreenda o que está enunciado.
2. Escreva cada item que é dado.
3. Escreva o que pretende determinar.
4. Desenhe um diagrama simples com os dados do problema e do que pretende determinar.
5. Pense num modo de resolver o problema. (Use uma equação, se possível).
6. Resolva o problema, eliminando tudo aquilo que for desnecessário, onde for possível e aconselhável.Verifique a resposta obtida

Pergunte a si mesmo se a solução encontrada é lógica ou não. Se a sua resposta a um problema sobre movimento é que um automóvel se move com uma velocidade de 1.500 km/h, (!) provavelmente a solução encontrada não está certa e o melhor que tem a fazer é verificar tudo novamente. Todas as vezes que você usa uma equação, pode verificar, até certo ponto, a correção do seu resultado substituindo a resposta na equação. Elimine os termos semelhantes em ambos os membros da equação. Finalmente, se obtiver dois membros iguais, você pode concluir que a solução algébrica está correta. Deve, pois, procurar o erro noutra parte do problema.

DICAS PARA O VESTIBULAR

COMO ESTUDAR FÍSICA

Quando você estuda Português ou História, uma lição passada pelo professor abrange, na maioria das vezes, um grande número de páginas de texto. A Física, tal como a Matemática, é mais condensada. Uma lição de Física pode reduzir-se apenas a uma ou duas páginas. Você poderia decorar a lição, mas isto não lhe adiantaria nada. Algumas vezes, o seu trabalho é compreender urna lei. Depois de compreender essa lei - e a lei é muitas vezes expressa por uma equação - e a puder explicar e aplicar na resolução de problemas, você terá aprendido a lição.

Sugestões para o estudo:

1. Leia toda a lição, a fim de saber do que se trata.
2. Leia novamente a lição, porém, mais devagar, e escreva no seu caderno a lei (se houver alguma) e outros pontos importantes da lição. Verifique se você compreende cada parágrafo. Certifique-se também se compreende o verdadeiro significado de cada palavra nova. Estude com cuidado as definições de termos como "trabalho" e "potência" até ficar completamente seguro do seu verdadeiro sentido em Física.
3. Se a lei for expressa por uma equação matemática, pergunte a si mesmo de que maneira cada símbolo da equação está relacionado com a lei. Por exemplo, (trabalho = força . deslocamento) nos diz que, duplicando-se o deslocamento, se duplica o trabalho realizado e, do mesmo modo, fazendo duplicar a força, duplica-se o trabalho produzido.
4. Resolva os problemas incluídos no texto do seu livro.
5. Discuta a lição com os seus colegas.

Durante a aula e o trabalho de laboratório

1. Faça, sem hesitação, perguntas a respeito do que você não compreende.
2. Esteja alerta e pronto a explicar o que você compreende.
3. Pense por você mesmo; faça o seu trabalho. Você não pode aprender Física olhando para o seu companheiro.

Revisão para as provas:

1. Estude todos os dias, conscienciosamente, as suas lições. Reveja as notas que tomou na última aula. Nunca deixe as suas notas se acumularem, sem estudá-las metodicamente.
2. Antes da prova, escreva todos os pontos difíceis da parte que está revendo; faça perguntas sobre os mesmos, na aula.
3. Pense nas perguntas que faria se você fosse o professor. Tente responder, você mesmo, a essas perguntas.
4. Faça uma “cola” com as fórmulas ou conceitos mais importantes. Não exagere. Coloque apenas pontos importantes da matéria.

Durante as provas:

1. Antes do professor distribuir a prova, dê uma última “olhadinha” na cola que você fez.
2. Guarde a cola dentro da sua pasta. Você não a usará, já que já memorizou tudo que tinha nela.
3. Ao receber a prova escreva, em algum lugar dela, tudo que puder de fórmulas, conceitos e exemplos. Essas anotações serão muito úteis quando você estiver cansado e surgirem os famosos “brancos” de memória.
4. Faça as questões da prova como se estivesse resolvendo os testes em casa, com calma e muita atenção. Lembre-se que sempre existirão mais questões “fáceis” do que “difíceis” .
5. Lembre-se que quando um aluno diz que foi mal numa prova, é devido aos erros nas questões “fáceis”. Todo aluno que vai mal usa como desculpa as tais questões “difíceis” como argumento para mascarar sua falta de estudos.
6. Sucesso !