quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Cometa Lulin


Cometa se aproxima e será visível da Terra na próxima semana

O Lulin, um cometa esverdeado descoberto há dois anos, terá sua aproximação máxima da Terra na madrugada de segunda-feira para terça-feira (23 e 24) e poderá ser visto com ajuda de binóculos. Ele estará a cerca de 60 milhões de quilômetros, menos da metade da distância entre Terra e o Sol.
O cometa é verde por causa da estrutura de seus compostos de carbono e porque têm cianogênio, um gás tóxico.
Sua órbita, ao contrário do que ocorre na maioria dos cometas, é no sentido horário. Esta é a primeira passagem de Lulin perto do Sol, dizem astrônomos, porque ele ainda preserva a maior parte dos seus gases. Quando ele se aproximar da estrela, o chamado "vento solar" deve varrer esses gases, formando a cauda do cometa.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

COMO AS COISAS FUNCIONAM



GELADEIRAS




Introdução



Em quase todas as cozinhas existe uma geladeira. De 15 em 15 minutos, aproximadamente, você escuta o motor ligando e é o que mantém os produtos resfriados. Sem a geladeira, teríamos que jogar fora todas as sobras de comida ao invés de guardar para uma outra refeição.
A geladeira é uma das grandes invenções da vida moderna. Até então, a única forma de conservar os alimentos era salgando-os, e bebidas geladas no verão eram um verdadeiro luxo.

O propósito da refrigeração


A razão fundamental para se possuir uma geladeira é manter a comida resfriada. Baixas temperaturas ajudam a manter a comida fresca por mais tempo. A idéia básica por trás da refrigeração é diminuir a velocidade da atividade das bactérias (que existem em todos os alimentos) fazendo com que elas demorem mais para estragar os alimentos.
Por exemplo, uma bactéria irá estragar o leite em duas ou três horas se o leite for deixado na cozinha à temperatura ambiente. Porém, reduzindo a temperatura do leite, ele ficará fresco por uma ou duas semanas - a baixa temperatura dentro dos refrigeradores desacelera muito a atividade das bactérias. Ao resfriar o leite, você pode parar totalmente a atividade das bactérias, e o leite pode durar bem mais.
Refrigeração e congelamento são duas das formas mais comuns de preservar alimentos usadas hoje em dia.


Partes de uma geladeira


A idéia básica por trás de uma geladeira é muito simples: ela usa a evaporação de um líquido para absorver calor. Você sabe que quando coloca água em sua pele, normalmente você sente um frescor. Quando a água evapora, ela absorve calor, criando esta sensação de frio. Esfregar álcool sempre dá uma sensação de ainda mais frio pois este evapora em menores temperaturas. O líquido usado em uma geladeira evapora a uma temperatura mais baixas, e assim ele pode criar temperaturas geladas dentro do refrigerador. Se você colocar o fluido refrigerante (líquido da geladeira) em sua pele ele irá congelá-la enquanto evapora.
Existem cinco partes básicas em qualquer geladeira (ou sistema de ar condicionado):




  • compressor


  • tubos para a troca de calor: serpentina ou conjunto de tubos fixado na parte de fora da unidade


  • válvula de expansão


  • tubos para a troca de calor: serpentina ou conjunto de tubos fixado na parte de dentro da unidade


  • fluido refrigerante: líquido que evapora dentro da unidade para criar temperaturas baixas



Muitas instalações industriais usam amônia pura como refrigerante. Amônia pura evapora a -32º C (27º F).O mecanismo básico de uma geladeira funciona assim:




  1. O compressor comprime o gás refrigerante. Isto eleva a pressão e temperatura do fluido refrigerante (laranja), de modo que as serpentinas externas de troca de calor da geladeira permitem que o fluido refrigerante dissipe o calor devido à pressurização;


  2. À medida que esfria, o fluido refrigerante se condensa em forma líquida (roxo) e flui pela válvula de expansão;


  3. Quando passa pela válvula de expansão, o líquido refrigerante se move da zona de alta pressão para a zona de baixa pressão, e se expande e evapora (azul claro);


  4. As serpentinas dentro da geladeira permitem que o fluido refrigerante absorva calor, fazendo com que a parte interna da geladeira fique fria. Então, o ciclo se repete.
    Esse é praticamente um padrão - e um tanto insatisfatório - de explicação de como funciona uma geladeira.

FISICA TÉRMICA

grau Fahrenheit

O grau Fahrenheit (símbolo: °F) é uma escala de temperatura proposta por Daniel Gabriel Fahrenheit em 1724. Nesta escala o ponto de fusão da água é de 32 °F e o ponto de ebulição de 212 °F. Uma diferença de 1,8 grau Fahrenheit equivale à de 1 °C.
Esta escala foi utilizada principalmente pelos
países que foram colonizados pelos britânicos, mas seu uso atualmente se restringe a poucos países de língua inglesa, como os Estados Unidos e Belize.
Para uso científico, há uma escala de temperatura, chamada de
Rankine, que leva o marco zero de sua escala ao zero absoluto, semelhante ao que ocorre entre as escalas kelvin e grau Celsius.

Fisicos - Biografias


ANDERS CELSIUS (1701 - 1744)



Anders Celsius foi um astrónomo sueco mundialmente conhecido pela sua escala termométrica.
Nasceu em Uppsala, na Suécia, em 27 de Novembro de 1701.
Tornou-se professor de astronomia em 1730.
Desde 1732 visitou e trabalhou na maior parte dos observatórios astronómicos europeus durante 4 anos.
Em 1736 participou na “Expedição Lapland” do astrónomo francês Maupertius a Torneå (norte da Suécia) para medir o comprimento de um grau ao longo dum meridiano próximo do pólo e compará-lo com o medido no Peru, próximo do equador. Foi confirmada a previsão de Newton de que a Terra tem a forma elipsoidal, achatada nos pólos. Celsius serviu-se do prestígio granjeado pela sua participação nesta expedição para conseguir a construção do moderno “Observatório Celsius” em Uppsala, terminado em 1741. Nesse ano publicou o livro “Aritmética para a juventude sueca”.
A escala Celsius tem origem no seu artigo “Observações sobre dois graus persistentes num termómetro” de 1742. Celsius verificou durante dois anos que o descongelamento da neve ou do gelo, em locais de diferentes latitudes e com diferentes pressões atmosféricas se verificava sempre no mesmo ponto do termómetro. Usou este “ponto fixo” como referência para 100 graus. O outro “ponto fixo” escolhido foi o correspondente à ebulição da água à pressão de 755 mm de mercúrio, a que associou 0 graus. Dividiu a distância entre os dois pontos em 100 partes iguais, obtendo assim a chamada escala Celsius para medição de temperaturas. A escolha de 0 graus para a temperatura de ebulição da água evitava o uso de temperaturas negativas. Após a sua morte, os “pontos fixos” 0 e 100 foram trocados, ficando a escala como hoje a conhecemos. Pensa-se que o autor da troca foi o fabricante de instrumentos científicos Daniel Ekström, embora também se refira o nome de Strömer e, menos seguramente, de Carl von Linné. Dada a natureza da escala, a sua unidade chamou-se “grau centígrado” durante muitos anos. Em 1948 o CIPM (Comité International des Poids et Mesures) decidiu substituir aquela designação por “grau Celsius”.
A observação do desvio duma agulha magnética levou Celsius e o seu assistente Olof Hiorter a concluírem que o fenómeno da aurora boreal tem causas magnéticas.
Celsius fez inúmeros trabalhos astronómicos, usando um sistema fotométrico da sua autoria para determinar a magnitude das estrelas. Publicou a maior parte dos seus trabalhos na Sociedade Real das Ciências de Uppsala e na Real Academia Sueca das Ciências.
Morreu de tuberculose em Abril de 1744, com 42 anos.
Em 1935 a Assembleia Geral da União Astronómica Internacional (IAU) adoptou o seu nome para a Crater Celsius, na Lua.

Fisicos - Biografias



Lorde Kelvin ( 1824 - 1907)








Físico escocês de origem irlandesa (26/6/1824-17/12/1907), criador da escala de temperaturas absolutas Kelvin. O nome deriva de seu título de barão Kelvin of Largs, outorgado pelo governo britânico em homenagem a sua descoberta, em 1892.
Nasce em Belfast, na Irlanda do Norte, filho de um matemático. Criado em Glasgow, na Escócia, inicia-se nos estudos superiores na universidade local, na qual o pai leciona. Forma-se em Cambridge e dedica-se à ciência experimental.
Em 1832 descobre que a descompressão dos gases provoca esfriamento, e cria a escala de temperaturas absolutas, cujo valor da temperatura em graus equivale ao grau Celsius mais 273,16. Trabalha como professor em Glasgow entre 1846 e 1899. Interessado no aperfeiçoamento da física instrumental, projeta e desenvolve vários equipamentos, entre eles um aparelho usado na primeira transmissão telegráfica por cabo submarino transatlântico.
Com a participação no projeto de transmissão telegráfica por cabo, acumula grande fortuna pessoal. Em 1852 observa o que hoje se chama de efeito Joule-Thomson: a redução da temperatura de um gás em expansão no vácuo.
As propriedades do calor foram um dos temas preferidos de Kelvin. Analisou com mais profundidade as descobertas de Jacques Charles sobre a variação de volume dos gases em função da variação de temperatura. Charles concluíra, com base em experimentos e cálculos, que à temperatura de -273'C todos os gases teriam volume igual a zero. Kelvin propôs outra conclusão: não era o volume da matéria que se anularia nessa temperatura, mas sim a energia cinética de suas moléculas. Sugeriu então que essa temperatura deveria ser considerada a mais baixa possível e chamou-a de zero absoluto. A partir dela, propôs uma nova escala termométrica (que posteriormente recebeu o nome de escala Kelvin), a qual permitiria maior simplicidade para a expressão matemática das relações entre grandezas termodinâmicas.
Em 1851 apresentou um trabalho sobre a teoria dinâmica do calor. Esta reconciliava os estudos de Sadi Carnot com as conclusões de Rumford, Davy, Mayer e Joule. Neste trabalho foi, pela primeira vez, estabelecido o princípio da dissipação da energia, posteriormente sumarizado no segundo princípio da termodinâmica.

Kelvin, porém, não se limitava a formular teorias sobre os princípios gerais da física, mas as experimentava tenazmente, usando engenhosos aparelhos por ele mesmo inventados.
Na época de sua juventude, o estudo da eletricidade e, em particular, a teoria matemática da eletrostática estavam apenas esboçados e ainda imprecisos. A contribuição de Kelvin nestas áreas foi notável. Encontrou meios de medir tensões e correntes nas condições as mais diversas. Construiu delicados instrumentos capazes de verificar as leis da eletrostática. Em 1853, formulou a teoria dos circuitos oscilantes e conseguiu comprová-la com seu aparelhamento de concepção verdadeiramente moderna. Por fim, sugeriu um processo para a medição da força eletromotriz e da resistência ôhmica (1861) e construiu um eletrômetro, com o qual era possível determinar, com exatidão, a constante que relaciona a unidade eletromagnética e a unidade eletrostática de intensidade de corrente (1867).
Deixando mais de trezentos trabalhos publicados, o infatigável cientista morreu no dia 17 de dezembro de 1907, em Netherall, na mesma Escócia da qual haviam emigrado os seus antepassados. Seu sepultamento deu-se, com todas as honras, na Abadia de Westminster. Com ele, desaparecia o tipo de físico e engenheiro que havia simbolizado o século XIX e que representava o espírito otimista e empreendedor daquela época.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

ASTRONOMIA



Quem nunca se fascinou com as estrelas? Quem nunca ficou olhando para o céu, em dias claros e se deslumbrou com fenômenos estelares, tanto a céu claro, como com o céu escuro?

No ano de 2009, séra considerado como o ano da Astronomia.

Astronomia, que
etimologicamente significa "lei das estrelas" com origem grego: (άστρο + νόμος) povos que acreditavam existir um ensinamento vindo das estrelas, é hoje uma ciência que se abre num leque de categorias complementares aos interesses da física, da matemática e da biologia. Envolve diversas observações procurando respostas aos fenômenos físicos que ocorrem dentro e fora da Terra bem como em sua atmosfera e estuda as origens, evolução e propriedades físicas e químicas de todos os objectos que podem ser observados no céu (e estão além da Terra), bem como todos os processos que os envolvem. Observações astronômicas não são relevantes apenas para a astronomia, mas também fornecem informações essenciais para a verificação de teorias fundamentais da física, tais como a teoria da relatividade geral.
A origem da astronomia se baseia na antiga (hoje considerada
pseudociência) astrologia, praticada desde tempos remotos. Todos os povos desenvolveram, ao observar o céu, um ou outro tipo de calendário, para medir as variações do clima no decorrer do ano. A função primordial destes calendários era prever eventos cíclicos dos quais dependia a sobrevivência humana, como a chegada das chuvas ou do frio. Esse conhecimento empírico foi a base de classificações variadas dos corpos celestes. As primeiras idéias de constelação surgiram dessa necessidade de acompanhar o movimento dos planetas contra um quadro de referência fixo.
A Astronomia é uma das poucas ciências onde
observadores independentes possuem um papel ativo, especialmente na descoberta e monitoração de fenômenos temporários. Muito embora seja a sua origem, a astronomia não deve ser confundida com Astrologia, o segmento de um estudo teórico que associava os fenômenos celestes com as coisas na terra (marés) , mas que se apresenta-se falho ao generalizar o comportamento e o destino da humanidade com as estrelas e planetas. Embora os dois casos compartilhem uma origem comum, seus segmentos hoje são bastante diferentes; a astronomia incorpora o método científico e associa observações científicas extraterrestres para confirmar algumas teorias terrenas (o hélio foi descoberto assim), enquanto a única base científica da astrologia foi correlacionar a posição dos principais astros da abóboda celeste (como o Sol e a Lua) com alguns fenômenos terrestres, como o movimento das marés, o clima ou a alternância de estações.

Ferramentas astronômicas:


Luneta
Telescópio
Computador
Radiotelescópio
Calculadora
Observatório
Observatório Espacial
Microscópio

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Físicos - Biografias




César Lattes (1924 - 2005)





Físico brasileiro co-descobridor do méson (pi). Nasceu Cesare Mansueto Giulio Lattes, em Curitiba, a 11 de julho de 1924. Diplomou-se em Física pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, em 1943. Em 1947, esteve nos Andes bolivianos com a finalidade de continuar as pesquisas do físico norte-americano Carl David Anderson, responsável em 1932 pela descoberta do pósitron quando estudava fotografias de raios cósmicos.A atividade de Lattes consistiu em expor chapas fotográficas à ação dos raios cósmicos. Ao examiná-las, com o físico italiano Giuseppe Occhialini (1908-1994) e o físico inglês Cecil Frank Powell (1903-1969), detectou experimentalmente a existência dos mésons (que se desintegravam em um novo tipo de méson) - o méson (mu). Naquele ano, ao regressar ao Brasil, foi nomeado professor da Universidade de São Paulo.Em colaboração com Eugene Gardner, produziu artificialmente mésons (ao acelerar as partículas alfa no acelerador de partículas sincro-cíclotron da Universidade de Berkeley, em 1948. No Brasil, participou ativamente da fundação do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF). Em 1969, um grupo de cientistas brasileiros e japoneses, sob sua orientação, determinou a massa das "bolas de fogo" - fenômeno oriundo do choque intenso de partículas com energia muito alta e que se acredita serem nuvens de mésons. Tal registro experimental foi possível com a exposição aos raios cósmicos no pico de Chacaltaya, Bolívia, de câmaras (chapas especiais de chumbo), durante anos. Em 1978, foi condecorado pela Organização dos Estados Americanos (OEA) com o prêmio de ciências Bernardo Houssay, por sua contribuição às pesquisas e ao desenvolvimento da física na América Latina. Em 1967, Lattes aceitou a posição de professor titular no novo Instituto "Gleb Wataghin" de Física na Universidade Estadual de Campinas, nome que se originou de seu professor fundador, o qual ele também ajudou a fundar. Ele também se tornou o diretor do Departamento de Raios cósmicos, Altas energias e Leptons. Em 1969, ele e seu grupo descobriram a massa das co-denominadas bolas de fogo, um fenômeno espontâneo que ocorre durante colisões de altas-energias, e os quais tinham sido detectados pela utilização de chapas de emulsão fotográfica nucleares inventadas por ele, e colocadas no pico de Chacaltaya nos Andes Bolivianos. Lattes aposentou-se em 1986, quando recebeu o título de doutor honoris causa e professor emérito desta universidade. Mesmo aposentado ele continuou a viver em uma casa no subúrbio próxima ao campus da universidade. Ele morreu de ataque cardíaco em Março de 2005.

Físicos - Biografias



Albert Einstein (1879-1955)


Físico alemão naturalizado americano. Premiado com o Nobel de Física em 1921, é famoso por ser autor das teorias especial e geral da relatividade e por suas idéias sobre a natureza corpuscular da luz. É provavelmente o físico mais conhecido do século XX.Nasceu em Ulm em 14 de março de 1879 e passou sua juventude em Munique, onde sua família possuía uma pequena oficina de máquinas elétricas. Desde muito jovem demonstrava excepcional curiosidade pela natureza e notável capacidade de entender os conceitos matemáticos mais complexos. Aos 12 anos já conhecia a geometria de Euclides.Primeiras publicações científicas Em 1905 doutorou-se pela Universidade de Zurique, na Suíça, com uma tese sobre as dimensões das moléculas. No mesmo ano, publicou quatro artigos teóricos de grande valor para o desenvolvimento da física. No primeiro, sobre o movimento browniano, formulou predições importantes sobre o movimento aleatório das partículas dentro de um fluido, que foram comprovadas em experimentos posteriores. O segundo artigo, sobre o efeito fotoelétrico, antecipava uma teoria revolucionária sobre a natureza da luz. Segundo Einstein, sob certas circunstâncias a luz se comportava como uma partícula. Também afirmou que a energia que era transportada por toda partícula de luz, que denominou fóton, era proporcional à freqüência da radiação. Isto era representado pela fórmula E = hu, onde E é a energia da radiação, h uma constante universal chamada constante de Planck e u é a freqüência da radiação. Esta teoria postulava que a energia dos raios luminosos se transfere em unidades individuais chamadas quanta, contrariando as teorias anteriores que afirmavam que a luz era manifestação de um processo contínuo.No terceiro trabalho, expôs a formulação inicial da teoria da relatividade que mais tarde o tornaria mundialmente conhecido; e no quarto e último trabalho, propôs uma fórmula para a equivalência entre massa e energia, a famosa equação E = mc2, pela qual a energia E de uma quantidade de matéria, com massa m, é igual ao produto da massa pelo quadrado da velocidade da luz, representada por c.Teoria da relatividade A terceira publicação de Einstein, em 1905, Sobre a eletrodinâmica dos corpos em movimento, tratava do que ficou conhecido como teoria especial da relatividade. Esta teoria se baseava no princípio de que toda medição do espaço e do tempo é subjetiva. Isto levou Einstein a desenvolver mais tarde uma teoria baseada em duas premissas: o princípio da relatividade, segundo o qual as leis físicas são as mesmas em todos os sistemas de inércia de referência, e o princípio da invariabilidade da velocidade da luz, o qual afirma que a luz se move com velocidade constante no vácuo.A teoria geral da relatividade só foi publicada em 1916. De acordo com esta teoria, as interações entre dois corpos, que até então se atribuíam a forças gravitacionais, explicam-se pela influência de tais corpos sobre o espaço-tempo (espaço de quatro dimensões, uma abstração matemática em que o tempo se junta, como quarta dimensão, às três dimensões euclidianas).Einstein no Brasil Foi em Sobral, no Ceará, que, em maio de 1919, durante um eclipse solar, demonstrou-se que a luz das estrelas era atraída pelo Sol, confirmando-se as proposições da teoria da relatividade e espalhando a fama de Einstein pelo mundo. Ele esteve duas vezes no Rio de Janeiro, a primeira, por poucas horas, em março de 1925, a caminho da Argentina. Na segunda, de 4 a 12 de maio do mesmo ano, pronunciou duas conferências sobre a relatividade e uma sobre a teoria da luz.

Por que tomamos choque quando tocamos outra pessoa?

É possível as pessoas tomarem choque ao encostarem em um chuveiro, torneira, tomada e automóvel, porém é possível também uma pessoa tomar choque ao encostar em outra pessoa. Quando tomamos um choque ao encostar em alguém, é por consequência de uma carga denominada “ eletricidade estática”, a pessoa fica eletrizada por causa do atrito, pois neste atrito há uma troca de elétrons, e é ai que acontece o choque. A reação da pessoa ao tomar um choque, vai depender do tamanho da carga elétrica que irá atingi-la.

PORQUE O CÉU É AZUL ?
O Pôr do Sol é Vermelho ?
E as Nuvens são Brancas ?

A resposta está em como os raios solares interagem com a atmosfera.Quando a luz passa através de um prisma, o espectro é quebrado num arco-íris de cores. Nossa atmosfera faz o mesmo papel, atuando como uma espécie de prisma onde os raios solares colidem com as moléculas e são responsáveis pelo dispersão do azul.Quando olhamos a cor de algo, é porque este "algo" refletiu ou dispersou a luz de uma determinada cor associada a um comprimento de onda. Uma folha verde utiliza todas as cores para fazer a fotossíntese, menos o verde, porque esta foi refletida. Devido ao seu pequeno tamanho e estrutura, as minúsculas moléculas da atmosfera difundem melhor as ondas com pequenos comprimentos de onda, tais como o azul e violeta. As moléculas estão espalhadas através de toda a atmosfera, de modo que a luz azul dispersada chega aos nossos olhos com facilidade. Luz azul é dispersada dez vezes mais que luz vermelha.A luz azul tem uma frequência ( ciclos de onda por segundo ) que é muito próximo da frequência de ressonância dos átomos, ao contrário da luz vermelha. Logo a luz azul movimenta os elétrons nas camadas atômicas da molécula com muito mais facilidade que a vermelha. Isso provoca um ligeiro atraso na luz azul que é re-emitida em todas as direções num processo chamado dispersão de Rayleigh ( Físico inglês do século 19 ). A luz vermelha, que não é dispersa e sim transmitida, continua em sua direção original, mas quando olhamos para o céu é a luz azul que vemos porque é a que foi mais dispersada pelas moléculas em todas as direções.Luz violeta tem comprimento de onda menor que luz azul, portanto dispersa-se mais na atmosfera que o azul. Porque então não vemos o céu violeta ? Porque não há suficiente luz ultravioleta. O sol produz muito mais luz azul que violeta.Quando o céu está com cerração, névoa ou poluição, há partículas de tamanho grande que dispersam igualmente todos os comprimentos de ondas, logo o céu tende ao branco pela mistura de cores. Isso é mais comum na linha do horizonte. No vácuo do espaço extraterrestre, onde não há atmosfera, os raios do sol não são dispersos, logo eles percorrem uma linha reta do sol até o observador. Devido a isso os astronautas vêem um céu negro. Em Júpiter o céu também é azul porque ocorre o mesmo tipo de dispersão do azul na atmosfera do planeta como na Terra. Porém em Marte o céu é cor de rosa, ja que há excessiva partículas de poeira na atmosfera Marciana devido à presença de óxidos de ferro originários do solo. Se a atmosfera de Marte fosse limpa da poeira, ela seria azul, porém um azul mais escuro já que a atmosfera de Marte é muito mais rarefeita.

Porque o pôr do sol e a alvorada são vermelhos ?
Quando o sol está no horizonte, a luz leva um caminho muito maior através da atmosfera para chegar aos nossos olhos do que quando está sobre nossas cabeças. A luz azul nesse caminho foi toda dispersada , a atmosfera atua como um filtro , e muito pouca luz azul chega até você, enquanto que a luz vermelha que não é dispersada e sim transmitida alcança nossos olhos com facilidade. Nessa hora a luz branca está sem o azul.Durante a dispersão da luz nas moléculas ocorre o fenômeno de interferência destrutiva em que a onda principal se subdivide em várias outras de menor intensidade e em todas direções, porém mantendo a energia total conservada. O efeito disto é que a luz azul do sol que vinha em linha reta passa a ir em todas as direções. Ao meio dia todas as direções estão próximas de nós mas no entardecer a dispersão leva para longe do nosso campo de visão o azul já que a luz solar percorre uma longa tangente na circunferência da terra até chegar aos nossos olhos. Além disso, o vermelho e o laranja tornam-se muito mais vívidos no crepúsculo quando há poeira ou fumaça no ar, provocado por incêndios, tempestade de poeira e vulcões. Isso ocorre porque essas partículas maiores também provocam dispersão com a luz de comprimento de onda próximos, no caso o vermelho e laranja.

Porque as nuvens são brancas ?
Nas nuvens existem partículas ( gotas de água ) de tamanhos muito maiores que o comprimento de ondas da luz ocorrendo dispersão generalizada em todo o espectro visível e iguais quantidades de azul, verde e vermelho se juntam formando o branco.

Tópico de Física Moderna

Efeito fotoelétrico


O efeito fotoelétrico é a emissão de elétrons por um material, geralmente metálico, quando exposto a uma radiação eletromagnética (como a luz) de frequência suficientemente alta, que depende do material. Ele pode ser observado quando a luz incide numa placa de metal, literalmente arrancando da placa elétrons.
Os Elétrons que giram à volta do núcleo são aí mantidos por forças de atração. Se a estes for fornecida energia suficiente, eles abandonarão as suas órbitas. O efeito fotoelétrico implica que, normalmente sobre metais, se faça incidir um feixe de radiação com energia superior à energia de remoção dos elétrons do metal, provocando a sua saída das órbitas: sem energia cinética (se a energia da radiação for igual à energia de remoção) ou com energia cinética, se a energia da radiação exceder a energia de remoção do elétrons.
A grande dúvida que se tinha a respeito do efeito fotoelétrico era que quando se aumentava a intensidade da luz, ao contrário do esperado, a luz não arrancava os elétrons do metal com maior energia cinética. O que acontecia era que uma maior quantidade de elétrons era ejectado.
Por exemplo, a luz vermelha de baixa intensidade estimula os elétrons para fora de uma peça de metal. Na visão clássica, a luz é uma onda contínua cuja energia está espalhada sobre a onda. Todavia, quando a luz fica mais intensa, mais elétrons são ejetados, contradizendo, assim a visão da física clássica que sugere que os mesmos deveriam se mover mais rápido (energia cinética) do que as ondas.
Quando a luz incidente é de cor azul, essa mudança resulta em elétrons muito mais rápidos. A razão é que a luz pode se comportar não apenas como ondas contínuas, mas também como feixes discretos de energia chamados de fótons. Um fóton azul, por exemplo, contém mais energia do que um fóton vermelho. Assim, o fóton azul age essencialmente como uma "bola de bilhar" com mais energia, desta forma transmitindo maior momento a um elétron. Esta interpretação corpuscular da luz também explica por que a maior intensidade aumenta o número de elétrons ejetados - com mais fótons colidindo no metal, mais elétrons têm probabilidade de serem atingidos.
A explicação satisfatória para esse efeito foi dada em 1905, por Albert Einstein, que em 1921, deu ao cientista alemão o prêmio Nobel de Física.

Modelo de Relatório - Física Experimental

Colégio Tiradentes
Educação para a formação do caráter.

Modelo de Relatório de Práticas de Física Experimental


O relatório deve conter as informações necessárias para o entendimento do experimento realizado. Nesse sentido, para que todos os alunos de Laboratório de Física Experimental tenham uma orientação sobre como se deve fazer o relatório:

Capa :

Colégio Tiradentes Uberaba
(Colocar logomarcas do colégio)






TÍTULO DO EXPERIMENTO
(centralizado e no meio da página)








Nomes dos integrantes do grupo:_____________________________

Série:____ Professor(a): Henrique de Paiva
Grupo de Laboratório: A, B ou C
Data:_____/ ______/ ______



Conteúdo:

Resumo: O resumo informa, em linhas gerais, o que é feito no trabalho. Deve ser curto e extremamente objetivo. Sendo relatadas apenas as partes mais relevantes do trabalho.

1. Introdução: A introdução deve tratar de dois aspectos: Uma apreciação sobre o assunto, mostrando sua importância e a apresentação clara e específica dos objetivos do trabalho. Deve indicar o meio e a finalidade da investigação.

2. Desenvolvimento Teórico: Escrever a teoria necessária para o desenvolvimento e compreensão do experimento a ser realizado de forma sucinta.

Desenvolvimento Experimental: Nessa parte do relatório deverá conter:

3. Materiais utilizados: cite, em itens, todo o material utilizado no experimento. Para se auxiliar na descrição do material ou equipamento utilizado, faça uma figura (esboço ou esquema) indicando, se for o caso, partes do equipamento com números, letras ou palavras.

4. Descrição do experimento: Neste item deverá ser relatado como se obteve os dados experimentais, descrevendo o procedimento de execução dando ênfase aos detalhes.

5. Resultados: Separe por itens: a) Valores obtidos (valores medidos); (b) Cálculos e resultados dos cálculos; (c) Gráficos. Colocar em tabelas (na vertical) os dados experimentais; explicitar os cálculos salientando os principais resultados e apresentar os gráficos com as respectivas curvas de ajustes. As figuras e tabelas possuem número e legenda que devem ser citadas no texto; as legendas devem ser auto explicativa.

6. Análise dos resultados: Discuta todos os resultados obtidos. Analise os gráficos e principalmente os parâmetros obtidos a partir das curvas de ajuste. Busque sempre uma conexão entre as partes experimental e teórica discutindo as possíveis discrepâncias.

7. Conclusões: A conclusão deve estar ligada diretamente ao(s) objetivo(s). Salientar os principais resultados obtidos no experimento. A leitura da Introdução e da Conclusão deverá dar ao leitor uma percepção global do trabalho.

8. Bibliografia: Coloque todas as referências utilizadas de acordo com as normas da ABNT. Ex. Autor (es), Título da obra, Editora, Página e Ano da edição.

(Obs: Todo relatório poderá ser digitado, utilizando as fontes Arial ou Times New Roman, no tamanho 12 ou 14).


Método de Avaliação:

Cada relatório será classificado de 0 a 3 valores, que poderam ser divididos em pesos e medidas, conforme o tanto de experiências realizadas em cada etapa. Serão avaliados os aspectos: exatidão científica, clareza e organização.
Os restantes 2 valores serão atribuídos mediante o desempenho no laboratório durante a realização da experiências ou avaliações experimentais, destinada a cada grupo definidas pelo professor de acordo com o conteúdo abordado nas aulas teoricas. Será avaliado o “espírito científico”, o espírito crítico face às observações, a formulação de hipóteses, a interpretação dos resultados e a sugestão de variações às experiências. A classificação será:

0- Não revelado ou fraco;
1- Bom;
2- De distinção.